Viver só de emprego?
Há tempos quero responder a esta
pergunta. Será que realmente precisamos viver somente do emprego? Será mesmo
tão difícil viver com dignidade, prosperidade e tempo para voar nos sonhos e
trazê-los á realidade? ( veja que estamos falando de VIVER, não de SOBREVIVER).
Porque afinal até onde eu saiba, são poucas as pessoas que são totalmente
felizes no trabalho, entendendo que o trabalho traga além de sustento - realização,
prosperidade e especialmente espaço para realizar sonhos. Mas será que
precisamos viver neste formato engessado onde pelo menos na maioria das
empresas com foco capitalista, acabamos nos tornando números, não identidades a
favor do crescimento?
É, pode falar que estou sonhando
alto e longe demais, mas a verdade é que a criatividade humana – nisso podemos concordar
– vai muito além da mesinha com telefone do lado e um computador (pra quem tem)
e uma rotina previsível. Hei... não vou falar mal da rotina, não é minha
intenção, quero chamar atenção para algo diferente, provocar movimentos em seu
cérebro e incomodar sua alma para além da visão que temos do cotidiano. Permita-me
ilustrar o que quero dizer com uma
reflexão que tive.
Estive pensando o que faria caso
comprasse a empresa onde trabalho. Hm... apesar de todos os problemas que eu e
meus colegas enfrentamos todos os dias e dos desgastes provocados por atitudes
inadequadas, eu não demitiria ninguém. Ao contrário. Promoveria todos de alguma
forma. Sim, todos. TODOS. Qualquer colaborador não importa a função, tem
potenciais desconhecidos e inexplorados precisando apenas de um “empurrãozinho”
para eclodir e mostrar seu brilho. O problema é que eu não tenho capital para
comprar nem um carrinho de cachorro quente, quanto mais uma empresa de tantos
funcionários, menos ainda imagino que aceitariam minha ideia ousada de promover
a TODOS, certamente deixaria o departamento
financeiro inteiro com crises de insônia, sem falar nas desconfianças e
acusações de politicagem geradas por uma atitude como esta - por mais nobre que
seja. Enfim.
O que extraí dessa grande ideia (continuo
acreditando nela mesmo assim) é que eu posso “promover” meus próprios talentos,
assim como posso instigar você a fazer o mesmo. Como?
Sabe aquele violão esquecido na
edícula? Aquele livro começado várias vezes e ainda sem final? E aquela vontade
de criar um blog, jogar basquete, fazer crochê, um curso de teatro, sabonetes
artesanais etc, etc? Estou falando de ideias que estão esperando para ajudar-nos
a galgar o caminho da prosperidade além da esfera financeira – porque trazem
prazer e alegria a nós e a quem está á volta, e independente dos resultados,
significam um degrau a mais na escadaria
do seu crescimento pessoal.
A questão não é ter tempo nem
investimento suficiente para desengavetar pequenos grandes sonhos e ideias, mas
a DECISÃO de fazer isso e sem o compromisso de sucesso. Não é assim que começam
as coisas grandes, partindo de algo pequeno? Então, estamos desafiados – eu e
você – a nos dar uma promoção agora mesmo. Eu já comecei (estou escrevendo este
blog!) e agradeço por sua colaboração.