domingo, 25 de dezembro de 2016

Um natal feliz para o papai Noel


tem coisas sobre natal que é melhor não pensar...
Desde o começo da semana a frase que mais ouço é “feliz natal!”, são votos de boas festas que vêm acompanhados de abraços e sorrisos. Tudo ficaria completo na minha cabecinha pensante se não fosse por uma detalhe mínimo: feliz natal é pra quem tem dinheiro.
Eu e alguns colegas brasileiros passamos pela dura fase de suportar o efeito tsunami da economia. É lógico que fiz uma reserva (com precisão cirúrgica) para um pouco de linguiça de frango e umas bebidas, mas o fato é que natal de hoje não tem o menor sentido para quem está sem dinheiro ou desempregado.

Soube que um Shopping local em parceria com empresas grandes, ofereceu uma chegada do papai Noel espetacular. Expectadores de toda idade lotaram as saídas doidos pra ver a cena do ano. Dali, um senhor com características naturais de Santa Klaus (ouvi falar), apareceu vibrante com seu “ho, ho, ho!” um dos papais noéis mais bem pagos, segundo o pesquisador, meu irmão observador e vizinho do tal shopping.

Veja que até o papai Noel tem que defender seu Tender e garantir a comilança que une a família. Fora disso, aos que não estão abonados, a data é uma lembrança incômoda e uma briga de apetites com tudo que se escuta sobre os cardápios natalinos, quando tudo que você tem em casa é arroz com feijão, ou se muito, como eu, um pouco de linguiça de frango para celebrar. Tá bom, eu tinha quase um quilo de carne de churrasco também.

Embora eu esteja fora dessa cultura natalina, também fico sensível à insensibilidade gritante do ter sobre o ser. É uma cauterização social, o natal não tem sentido algum sem as comidas e festas cheias de brilho ofuscando. Quem estiver sem condições também sente o efeito da data: o contraste da solidão e as reuniões em família e da escassez e a fartura, ficam mais nítidos.

Por isso, quero desejar um feliz natal a todos os órfãos, às viúvas, aos pobres sem “Tender” nem presente para dar aos filhos, aos casais sem filhos para presentear, aos internados em ala isolada, aos presos e aos depressivos que podem até estar no meio da festa mas que não tem festa alguma dentro de si. A essas pessoas meus votos de dias melhores e que o Senhor dê a cada uma delas razões eternas para comemorar, porque todo esse brilho de final de ano é lindo, mas acaba.























Imagens: internet

domingo, 18 de dezembro de 2016

Vamos fazer um contrato? Assine aqui...

Asssine, vai...


Pensar em contratoS me faz lembrar filmes de suspense em que o personagem desenrola um pergaminho escrito com letras miúdas e uma cláusula menor ainda no rodapé, em seguida pronuncia em tom sibilante, enquanto estende a caneta ao contratante: ”assssine aqui.” (sibile ao pronunciar os “s”).

Claro que no cotidiano não tem todo esse drama (pelo menos não antes de assinar) e tantos cidadãos rolam a ponta de suas canetas autografando papéis -  sem ler as cláusulas primeiro. O que vem em seguida faz o teatro parecer infantilidade, mostrando que a realidade também pode ser surreal, pessoas perdendo recursos, sono, empregos, tudo por não levar a sério o ato da assinatura. Contratos são tratos que a lei respeita igual casamento. Nem o PROCON mete a colher.

Longe de mim entender de contratos a ponto de falar como pessoa da lei, é justamente por ser  pessoa comum que aprendi a levar mais a sério ainda o contrato, porque o comum é aquele que aluga na hora do desespero e depois vai ver o estrago e assim aprende. É, eu sou do povo. E se o povo tem seus ditos, aqui vai o meu.
Basicamente os contrato jamais – ja-mais - devem ser assinado sem ser lidos e entendidos antes.  Parece óbvio? Sim, mas levante a mão quem nunca assinou contrato como se fosse recibo de entrega do correio.

Fato é que os brasileiros não leem e muitas empresas usam isso como vantagem, porque uma vez assinado o papel, você sai um pouco da sombra da lei e se torna “parte”, porque é um acordo entre particulares. Resumindo, se reclamar vão dizer que você concordou e está na cláusula tal.
Antes de sair autografando, leia, analise, pense. Na pior hipótese você perde um negócio por querer ler o contrato enquanto outro assinou apressadamente para amargar depois.

Ao ler ANTES, você pode propor termos mais adequados e justos, mudar os termos para deixar o negócio equilibrado, fazer perguntas, simplificar e o mais importante: dormir bem à noite sabendo que fez o que é certo, porque tomar decisões sérias no calor do momento só é emocionante nas tragicomédias. Na vida real, ninguém em sã consciência, quer fazer papel de palhaço no final do episódio.




"Asssssinar" sem ler? Ró, ró, ró! Nem "penssar."!.


Imagens: internet, com modificação feita por mim, a atriz Angelina Jolie mostrando que é bonito examinar antes de dar a canetada.

sábado, 12 de novembro de 2016

Como a recessão afeta sua vida ? #inflação



   

   Um dos problemas que levou o Brasil à atual crise econômica é o desequilíbrio das contas públicas, ou seja, o governo gastou mais do que ganhou. A solução: cortar gastos e, ao mesmo tempo, aumentar impostos e tarifas para arrecadar mais dinheiro.

     Neste ano, o brasileiro já sentiu no bolso aalta de taxas na gasolina, na conta de luz, no batom, em produtos importados, só para citar alguns exemplos. O Banco Central estima que a conta de luz suba 51,7% somente neste ano, e a gasolina, 15%.

    Se, por um lado, esses aumentos de taxas ajudam o governo arrecadar mais, por outro, fazem a inflação subir. Com isso, temos uma situação incomum: recessão acompanhada de inflação.

    Normalmente, segundo economistas, quando um país está em recessão há menos emprego, e as pessoas tendem a consumir menos. Com a menor procura pelos produtos, os preços caem e, consequentemente, a inflação desacelera.

    No Brasil, porém, não tem sido assim. Apesar de estarmos em recessão, a inflação acumulada em 12 meses passa de 10%.

Os preços mais altos desestimulam ainda mais o consumo.



sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Hey, psiu! Senta aqui, vamos conversar!



    (Texto escrito por: Mateus Colombo Mendes)
   Certo, você está em choque com a eleição de Donald Trump. Mas, você sabe o porquê disso? É porque ele é um grosseirão, racista, machista, xenófobo? Não, não é por isso. Admita. Você está em choque, você odeia Trump, porque -- lamento informar -- você se deixa MANIPULAR pela grande imprensa. Desculpa-me, mas é isso.
     Pô, você acha mesmo que assistindo Jornal Nacional, lendo Folha, Zero Hora e G1 e curtindo Quebrando o Tabu você é um grande crítico, uma pessoa cujos sentimentos merecem atenção? Sim, SENTIMENTOS, porque tudo que vejo é você dizendo "Estou em choque", "Estou apavorado", "Estou triste". É mesmo, é? E eu com isso!? Quando se fala em política, em decisões que afetam a vida de bilhões de pessoas, quem coloca os sentimentos em primeiro lugar em uma análise não merece mais do que uma chupeta e um babador.
     Inclusive, neste exato momento você está pensando: "Ah, mas você fala isso porque gosta do Trump..." COMO EU VOU SABER SE GOSTO OU NÃO DO TRUMP!? Jamais tive contato pessoal com ele. Olha, [aposto que não, mas...] pode ser até que a Hillary Clinton seja uma pessoa mais agradável do que Donald Trump, mais "gostável", mas isso não importa. Isso são sentimentos, não são fatos; não mais que tangenciam a realidade.
     Deixe essa mentalidade de torcedor de futebol de lado, pare com essa besteira de "ser contra" ou "ser a favor", de "gostar" ou "não gostar". Toda informação a favor ou contra aquilo que se pensa a priori deve ser analisada profundamente, comprovada, revirada, atestada, até que não sobrem dúvidas a respeito dela. Ora, você forma suas opiniões a partir de manchetes! Ou seja, sua opinião vale menos que o choro de uma criança com fome. Então, engula seus sentimentos e cresça de uma vez por todas!
    Todas as informações que você tem a respeito de Trump vieram diretamente da grande imprensa. Você não pesquisou a fundo absolutamente nada daquilo que o apavorou, que o deixou em choque. Admita. Seja sincero. Você viu uma manchete aqui, outra ali, ouviu algum especialista que jamais acerta algo fazendo cara de horror e, pronto, formou sua opinião -- e não há fato que a abale.
     "Trump é racista, homofóbico, xenófobo..." Você já viu e bela e estrangeira esposa de Trump? Você já viu algum dos vários vídeos de apoiadores voluntários e de funcionários e ex-empregados de Trump, negros, homossexuais, latinos, imigrantes, defendendo fervorosamente o novo presidente americano? Se não viu, dê uma olhada no resultado das eleições e constate com cara de Guga Chacra com diarréia que Trump venceu na Flórida, estado mais "chicano" dos EUA.
     "Ah, mas o muro..." O MURO JÁ EXISTE. Trump apenas disse que reforçará os mecanismos de segurança, construirá novos (incluindo a ampliação dos muros fronteiriços) e filtrará com maior rigor quem pode entrar. Nada diferente do que você faz na sua bela casinha. Assim como você, Trump e a maioria dos americanos só querem por perto pessoas dispostas a viver em paz, de forma honesta e produtiva. Que crime, não?
     "Aie, mas o Trump falou palavrões, grosserias..." Isso é verdade. Mas, e daí, Nossa Senhora de Calcutá? Aliás, sabe quem mais está afetando pavor contra as besteiras ditas por Trump? Jornalistas e intelectuais que aplaudiram as feministas que quebraram imagens santas e enfiaram crucifixos no traseiro, que minimizaram o "grêlo duro" de Lula, que aplaudiram os black blocs assassinos e destruidores, que relativizam o terrorismo do MST, que chamam de "ocupação" as invasões de escolas... Você se está deixando levar por pessoas que se indignam de forma seletiva, que primeiro olham para quem fez isso ou aquilo antes de aprovar ou condenar. Para essa gente, Jair Bolsonaro é um novo Hitler porque respondeu que NÃO estupraria a mulher que cometeu o gravíssimo crime de chamá-lo de estuprador; mas nada foi dito sobre Paulo Ghiraldelli haver desejado publicamente que Rachel Sheherazade fosse estuprada. Por que isso? Não importa o que Bolsonaro ou Ghiraldelli digam; importam que este é do clube e aquele não é. E essas são as fontes de seus afetadíssimos sentimentos.
     Todavia, o mais importante aqui é que a imprensa, em geral, não tem dado informações, mas tem compartilhado seus desejos, suas vontades, sua torcida. Não mais que isso. E assim procede por dois motivos. O primeiro, há muito consabido, é que jornalistas, lá e aqui, em geral, consideram-se de esquerda; para o exercício da profissão, isso (ter uma posição política) não é problema; o problema é que não conseguem agir profissionalmente e comportam-se como torcedores de futebol participando de uma mesa redonda dominical sobre a rodada do campeonato. Sonegam as informações reais, distorcem, mentem e amoldam os fatos a suas opiniões militantes.
     Mas há um agravante: dezenas de milhares de e-mails de Hillary Clinton e de seus assessores, interceptados pelo FBI, comprovam que grande parte da imprensa estava declaradamente a serviço da campanha democrata, inclusive consultando a equipe de Hillary quanto às perguntas que deveriam ser feitas a ela e a Trump nos debates (apenas um exemplo). Informar-se a respeito das eleições americanas com essa gente é o mesmo que perguntar na padaria do Zé Gordo se comer bolo de chocolate faz bem à saúde.
Aliás, esses e-mails implicam os Clinton e os seus em:
-- pedofilia, 
-- exploração infantil, 
-- financiamento de abortos,
-- lavagem de dinheiro, 
-- perjúrio,
-- obstrução da justiça,
-- negociatas envolvendo a Fundação Clinton etc.

     Enfim, se analisarmos diretamente a pessoa de Donald Trump, não sobram mais do que ressalvas comportamentais contra um empreendedor pra lá de bem-sucedido e um político com um sólido projeto de nação. Ou seja, um excelente candidato (o que não significa que fará um excelente governo).
     Se o compararmos com Clinton e seus asseclas, que acumulam crimes e gravíssimas acusações de crimes, Trump passa a ser uma escolha obrigatória (ainda que não fosse um excelente candidato).
      Aqui temos fatos, não sentimentos. Meus sentimentos são de Schadenfreude em relação à imprensa, de esperança em relação ao mundo, de alegria por ver as PESSOAS que vivem a vida real enterrando a esquerda e os esquerdismos. Mas isso não importa. O que importa são os fatos. E o fato aqui é que você se deixou enganar bonito. Como dizem as minas empoderadas: APENAS PARE, SEJE MENAS.
     Em tempo: é claro que o Trump pode vir a fazer besteiras. O ponto aqui é tão-somente o fato de que ele não é o demônio que pinta o diabedo jornaleiro.


sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Para onde foram os poetas? E as princesas? (re-postagem)





    Parece que ultimamente estão sobrando racionais radicais e borralheiras tingidas de loiras. Pode ser, talvez, lá no fuuundo ainda haja poesia e promessas de amor verdadeiro, daquele das bisavós: do tipo que dura para sempre.

     E até mesmo garotos educados que se guardam para uma única mulher. Mas que mundo é esse que estou falando? Algum planeta recém descoberto e muito difícil de se alcançar? Não. Esse é o mundo das possibilidades, onde há espaço para sonhos possíveis para quem acredite neles. É uma terra fértil para audaciosos que não tenham vergonha de assumir que querem amar para sempre, construir amizades verdadeiras, que estudem para vencer na vida mesmo não tendo a menor ideia de que vida será essa. 

    É o mundo dos desengessados, dos que não se enquadram nas propagandas de margarina nem aceitam rótulos de "bad boys" nem "bad girls"; sabem que são únicos ainda que incompreendidos, extraordinários, ainda que ninguém saiba, sonhadores, ainda que se passem por perdedores.  Para quem não se enquadra nem nasceu quadrado, bem vindo á terra dos sonhos, das ideias, da originalidade e da "zero-mediocridade". 

Bem vindo ao Gesso Quebrado.


(imagens internet)

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Novo emprego, novas perspectivas




Encontrar emprego e ser “empregável”


Nos últimos meses passei pela experiência de sair de um emprego que me realizava – mas não financeiramente – para  um que me realizava financeiramente e profissionalmente, mas por tempo determinado. No intervalo entre eles pude refletir muito sobre a minha vida profissional e analisar cada lugar onde trabalhei e os motivos que me levaram a sair ou ser demitida. Falha na comunicação, falta de percepção de riscos (aqueles clássicos puxadores de tapete) e absoluta necessidade, foram as principais razões de não ter dado certo. Sem comunicação eu acabei dando a impressão que não queria, não disse o que precisava por medo de perder o emprego e perdi assim mesmo. Os riscos existem em todo lugar, o mercado atual é com certeza mais competitivo do que há dez anos e será ainda mais nos próximos dez, com pessoas mais qualificadas, salários menores e menor oferta de oportunidades, de tal forma que, se o profissional não tiver estratégias para lidar com isso e “mudar de fase”, é certo que será absorvido pela frustração.

A necessidade de trabalhar para pagar as contas que já estão ás portas é inerente a milhões de famílias, não privilégio de alguns, o que leva uma grande parcela desses milhões a encarar funções fora da sua área, sem grandes perspectivas e até com salários abaixo do seu  potencial - e até aí, nenhuma novidade. É possível reverter o quadro e minha experiência apontou que a simplicidade é subestimada como estratégia pelos profissionais; a falta de planejamento acaba resultando em estresse, perda de tempo e boas oportunidades perdidas.

Mas como reagir em meio á necessidade de trabalho que não muda, e tantos desafios trazidos pela arena do emprego?

Posso dizer que meu trabalho com vendas me ensinou algo fundamental, praticamente um princípio profissional: eu jamais fui capaz de vender o que eu mesma não compraria. Obviamente, nós não somos produtos, somos humanos e com um valor incomparável. Porém, será que cada um de nós se dá o real valor, ou nos enxergamos com miopia e subvalorizamos habilidades excelentes? Uma situação clássica pode apontar uma possível resposta. Quando o entrevistador pergunta o motivo do candidato querer aquela vaga,  é comum ouvir “ é porque eu preciso trabalhar”. Muitos de nós não faria isso, ou por ter passado por treinamentos, ou ser graduado ou por ter aprendido com o erro. O fato é que, no fundo, muitos de nós que hoje pleiteamos um lugar ao sol ainda contemplamos das sombras.

Pelo menos as nossas atitudes podem mostrar isso. Se você captou minha mensagem e algo novo saltou aos seus olhos, entendeu que dificilmente você irá se colocar ou se recolocar, caso você mesmo não se aprove em seus talentos e habilidades profissionais.

Façamos um teste rápido. Suponha que você esteja contratando alguém para uma função de responsabilidade, pense em duas pessoas que admira e uma terceira com o seu perfil exato. Qual deles você escolheria? Porquê? A resposta é um começo para que você identifique se está aprovado diante de seus próprios conceitos, ou se acha que outros são melhores e mais merecedores. Sim, nós temos a quem admirar e isso é bom. Mas não podemos deixar de cultivar em nós mesmos o reconhecimento das qualidades e coisas únicas, aquelas que fazem de você – você mesmo.

No próximo post quero falar sobre o recomeço na vida e no trabalho e as rasteiras que precisamos superar.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Relacionamentos de sucesso

   

   Taí um assunto “top of mind” no mundo inteiro. Milhares de homens e de mulheres quase dariam tudo para se dar bem no relacionamento – ou para encontrar sua chamada “cara metade”. Existem muitos meios de se fazer isso e na minha opinião sincera, a maioria desses meios pode até ajudar – mas não resolve suas questões a dois. Isso porque os “especialistas em amor” (vamos chamá-los carinhosamente assim), trazem o apaixonado para as áreas que podem levar ao começo, ou melhorar um relacionamento já existente, mas dificilmente, vão à raiz do problema. Isso porque a raiz é profunda e nós, a maioria de nós, está atolado em paradigmas que nos distanciam ainda mais dessa raiz. Well, a minha proposta neste artigo é apresentar algumas questões que acho fundamentais para dar certo no relacionamento, seja para solteiros, seja para casados, sem ter a pretensão de ser “especialista” nisso, mas certamente apontando para Quem é.
Quebrando paradigmas

   A primeiríssima coisa a se fazer ao buscar o amor - ou restaurar o casório - é quebrar paradigmas sobre o assunto. Me lembro de amigas de escola que procuravam se tornar ideais para seu par, outras, procuravam alguém ideal que as fizesse feliz. Os meninos eram (pareciam) mais objetivos, queriam uma menina linda (a beleza na ótica do homem é diferente da mulher), amorosa e que aceitasse o jeitão deles. Mas no fundo mesmo queriam sexo (risos), homens raramente admitem (pelo menos os meus amigos). Mas vamos ser sinceros: se você – seja homem ou mulher – quer MESMO um relacionamento que dê certo, precisa primeiro saber o que quer e se dispor a pagar o preço, do contrário vai ser mais um na multidão de corações partidos que fazem volume na montanha de indivíduos tristes, reclamões, que entopem barzinhos vivendo do passado e de invejar os/as amigos/as que deram certo. A partir deste momento, você terá uma oportunidade preciosa de NÃO ser assim, pois o relacionamento pleno é um projeto de Deus para cada um de nós, só precisamos mudar a direção e ter o coração aberto ao aprendizado! Para facilitar, vou dividir o assunto em tópicos, é mais fácil de entender e você pode pensar melhor no assunto, identificando suas necessidades e mudando atitudes que estão atrapalhando. Vamos a eles!

1 – Relacionamentos são para sempre

   Nós é que colocamos ponto final onde originalmente, havia “reticências”. A ideia sempre foi essa. Como eu sou cristã, procuro escrever usando bases bíblicas, até porque, eu realmente não acredito em relacionamentos de verdade se a Palavra de Deus estiver de fora. Eu sei que há milheres de casos onde as pessoas não querem se envolver, mas sim buscar satisfação física. Julgar não cabe a mim e não é minha intenção aqui, mas para quem está lendo, é importante saber que o conteúdo é destinado áqueles que desejam mais do que isso, ou pelo que menos queiram entender o raciocínio que apresento aqui. Meu objetivo é ajudar o leitor a ser bem sucedido em seu relacionamento, fortalecê-lo e crescer em intimidade. A Palavra de Deus e a Sua vontade, são as únicas fontes confiáveis, por isso será o nosso pilar de base, certo? Só não citarei as passagens bíblicas neste artigo para não ficar muito longo, mas aceitarei comentários por e-mail para quem quiser.

   Vamos a alguns princípios. O primeiro é o de que os relacionamentos são feitos para durar para sempre, no máximo “até que a morte separe”, o que esperamos que seja em idade bastante avançada, não no meio do caminho e muito menos em que termine em relacionamentos “sem vida” entre duas pessoas vivas. O relacionamento é uma das criações de Deus, SENHOR da vida, e Ele mesmo é relacional. Por sermos Sua imagem e semelhança, sentimos necessidade de nos relacionar, faz parte de nossa humanidade e tem várias coisas que só desenvolvemos quando nos relacionamos. Infelizmente também temos uma natureza de pecado, o que leva muitos de nós a sérias dificuldades nos relacionamentos po rejeições, traumas e outros problemas que causam distorções de todo tipo. Felizmente, a ação de Deus restaura o que foi dilacerado e nos habilita para o relacionamento pleno, mas é um processo. A distorção mais frequente envolve a sexualidade, mas não falarei sobre isso neste artigo, sim no próximo. Importa agora que você observe isto: é preciso ter um objetivo firme de se relacionar com qualidade, plenitude e para sempre com seu par, seja futuro ou atual; estar ciente que que terá que abrir mão de algumas coisas que você mesmo/a poderá enumerar. Além disso, precisará se guardar (para a pessoa amada) e se preparar.


2 – Entenda que sexo é diferente de “atitude sexual”

    O sexo é uma dádiva e faz parte do relacionamento, é uma consequência dele, mas não um jeito de chegar a ele. O sexo representa um casamento além de nossa compreensão, puro e com total intimidade, que acontece entre pessoas que pagam o preço por isso, ou seja, são comprometidas (casadas). Sexo assim é resultado da intimidade gerada pelo relacionamento, nessa ordem, e é impossível chegar a isso sem compromisso (casório). Qual é a intimidade que você tem com uma pessoa que só aparece algumas vezes e depois vai embora? Intimidade se constrói diariamente, onde o casal é humano e mostra suas falhas, é desse jeito. Casais íntimos fazem sexo como expressão dessa intimidade, têm mais saúde, mais equilíbrio emocional e a relação sexual os fortalece. O sexo foi criado por Deus, portanto, é para ser bom, perfeito e agradável, isso você precisa saber. 

   Agora veja a sociedade atual: há distorções sexuais sérias (e tem piorado), existem “atitudes sexuais em quase tudo e a satisfação física – não o ser humano – é o foco. O resultado disso você pode ver em abundância, são divórcios, separações “do nada”, mulheres em depressão, homens confusos, adultérios aos montes (existe até agência especializada em adultério) entre outras. Esses exemplos são para demonstrar a diferença entre o que o sexo é de fato, e aquilo que muitos casais tem vivido, onde o relacionamento foi deixado de lado e não há intimidade; ou onde o relacionamento é desprezado por causa da ansiedade pelo sexo. Não precisa ser assim se você não quiser e se ficar de olho para não cair nessas armadilhas, mas será necessário abraçar outro princípio: o relacionamento vem primeiro, o sexo virá na sequência e como consequência. 

   Talvez seja uma forte quebra de paradigma para você, mas pense no futuro: a vida sexual reflete muito fielmente o quanto o casal é próximo ou não, e para quem já é casado entenderá o que vou dizer, aos solteiros resta chegar lá para saber (risos): a intimidade entre duas pessoas que têm cumplicidade, confiança, que gastam tempo ouvindo o par, que fazem questão de se conhecer em cada detalhe diariamente, humilha o conceito de “sexo” divulgado pelo senso comum e não chega nem ao “tapete de entrada da sala” em termos de satisfação. Se você quer isso, continue lendo e aprenda: essa é a vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável. O que me faz lembrar de lhe dizer que...

...será bom esperar se casar antes. Porquê? Porque no namoro ambos terão oportunidade de conhecer a alma do seu par, seu caráter, sua forma de pensar e até suas manias, tornando possível estar preparado para a rotina do casamento com uma pessoa que, por mais que combine com você, ainda assim é completamente diferente. Conheço algumas pessoas que fizeram isso e não se arrependem, vivem relacionamentos que parecem só melhorar, ao passo que outros, afoitos antes de casar, hoje se vêem obrigados a fazer o caminho inverso, que é mais desgastante. Além disso esperar nunca matou ninguém rsrsrs.

2 – Não tente ser perfeito/a

    Isso mesmo. Sabe aquela sua obsessão de ser a miss Brasil para atrair seu príncipe, ou aquele monte de tintura loira que você gasta, ou seu salário todo mês deixado no shopping para comprar as roupas sexy? Esquece. Aliás, pare de ver televisão por um tempo e comece a se conhecer, lembre-se que cada pessoa é diferente, muita televisão (e toda parafernália tecnológica em excesso) acaba nos influenciando a querer ser alguém que não existe; com o tempo, começamos a exigir essa mesma “perfeição de plástico” das pessoas. Significa que seu parâmetro precisa mudar, leve em conta que você é uma pessoa única e queira desvendar a si mesmo! Analise comigo: você quer atrair a pessoa certa, e acredite, ela ou ele existe; mas o que VOCÊ irá oferecer? Vai querer SER a pessoa certa, suponho, e fará isso se puder ser você mesmo, não um personagem. Eu e meu marido trocávamos vários e-mails quando nos conhecemos e ambos queríamos um casamento. Na época ouvi diversos conselhos que, se tivesse acatado, provavelmente teria feito meu então namorado se afastar horrorizado! Conquiste seu par com convicção e coragem.

3 - Cuide-se

    Você já entendeu que ser imperfeito não é obstáculo para ser a pessoa perfeita, mas deve se cuidar e desenvolver boas práticas físicas, emocionais e espitituais são sua responsabilidade. Afinal de contas você procura uma esposa ou marido, e não um filho de 30 anos que precisa ser arrastado com guindaste para andar pra frente não é mesmo? A maioria se cuida para fisgar o amor e depois relaxa, mas nós estamos falando de relacionamentos baseados no amor do SENHOR, o cuidado pessoal nestes termos é uma preparação e vai além do cuidado pessoal. Naturalmente queremos ter o apoio do futuro esposo ou futura esposa, mas é crucial procurarmos ser bons apoiadores primeiro, relacionamento é procurar servir o outro, não ser servido. A vida espiritual costuma ser esquecida ou colocada em segundo plano pelos casais, veja, é a parte mais importante, a que vai blinda seu amor ou colocá-lo em exposição total. Eu sei que muitos discordam de mim, principalmente os casados cuja vida apresenta uma capa de estabilidade, porém é o melhor que posso dizer a você, de todo o artigo: cuidem de sua vida com Deus, orem juntos e não deixe passar nem a discussão mais boba sem antes conversar e se perdoar, orem, busquem a Deus todos os dias - casados, solteiros e aspirantes. Deus é o pilar, sem a Presença Dele, a casa cai. Acho que mais clareza não é preciso rsrs.


4 – O mais importante: se coloque diante de Deus

   Esse deveria ser o primeiro tópico, mas desconfiei que muitos poderiam desistir de continuar lendo, porque parece um conselho vago dizer “se coloque diante de Deus”, mas é o certo a fazer. Você pode acatar muitos conselhos na vida, seja de amigos, profissionais, parentes e talvez pessoas que entendem de comportamento humano, mas não entendem de você; no máximo podem chegar no “quase” te entender totalmente, se considerarmos a complexidade de cada pessoa. Mas Deus é expert em você, te conhece nos detalhes, na verdade Ele nos conhece melhor do que nós mesmos. É por essa razão, também pelo fato de que Ele criou o relacionamento e de que Ele sabe o que é melhor para você, por tudo isso e mais, que é absolutamente necessário que você fale primeiro com ELE, exponha sua necessidade de se relacionar, peça e confie em Sua maravilhosa graça. Tudo o mais Ele fará. Se você não está acostumado a orar, quero dizer, a falar com Deus, ache um lugar tranquilo e ore, não precisa seguir um modelo se não quiser, apenas fale com Ele de todo coração e sinceridade. Entenda que pessoas são importantes demais e podem mudar nossas experiências, podem ensinar muito e nos emocionar, mas DEUS é incomparável e vai muda a sua história. E é disso que estamos tratando, de mudanças para melhor.

   Espero ter ajudado e desejo que você seja muito abençoado em seu casamento, ou em seu futuro relacionamento, acima de tudo desejo que o SENHOR seja a parte mais importante de sua linda família!

Um abraço.

domingo, 21 de agosto de 2016

Desemprego e recolocação: É possível sobreviver à falta de reconhecimento e ás passadas-para-trás no trabalho?



    Esta imagem fala muito sobre o tema de hoje:  como as frustrações  no trabalho e as frequentes “passadas-para-trás” nos afetam profissionalmente. Mas como superá-las para começar de novo com brilho de craque no mercado?  Primeiro vou falar no meu estilo de quem precisa entender uma situação antes de resolvê-la, ou seja, porque isso acontece? Estive realizando uma pesquisa e descobri que só em 2007 mais de dois  milhões de ações trabalhistas foram tramitadas no Brasil  contra setenta e cinco mil nos Estados Unidos e míseros dois mil e quinhentos no Japão. Em 2014 esses números foram três milhões e oitocentos, cem mil e três mil, respectivamente. Isso prova o que para nós já era fato – o mercado do trabalho principalmente no Brasil - é um mar agitado e exige navegação precisa.

    Em palavras mais simples  e sem falar sobre as razões gerais  que levam a esse número -  competitividade, tensão, procedimentos de ética duvidosa,  falta de conhecimento trabalhista etc - precisamos saber lidar com isso ou seremos pessoas estressadas engrossando o volume da estatística.


    Claro que nada, nada mesmo justifica animosidade no trabalho ou qualquer lugar, pois estamos ali para ganhar o pão de cada dia, aliás, pãozinho caro esse. Então vamos aos porquês desse quadro para depois aprender como superá-lo. Pense que os relacionamentos no trabalho envolvem seres humanos comuns como você e eu, as diferenças são externas, mas as motivações são bem parecidas: podemos ser ambiciosos, vaidosos, inseguros, narcisistas, idealistas, querer salvar o mundo ou apenas querer aprovação, entre muitas outras coisas que poderíamos citar.  O fato é que o ser humano é assim desde o presidente até o faxineiro, da top model ao feirante, nossa humanidade fala muito alto. Por isso  eu considero os piores conflitos e saias justas como um tipo de “acidente” moral. Acidentes acontecem, porém é bem melhor evitá-los do que remediá-los depois, concorda?  Você leitor pode pensar que não é tão simples assim, pois acidentes não podem ser previstos sempre, mas insisto que podem ser prevenidos, ainda que em parte. Isso equivale dizer que podemos ser traídos por alguém que nos inspirou confiança, mas jamais entender  isso realmente como uma surpresa.

     Como assim? Sabe aquela promoção que você merecia mas foi dada a uma pessoa mais nova de casa e menos qualificações que você?  E aquele amigão de vários anos que parou de ir á sua casa há meses, de quem você só tem notícias por fotos nas redes sociais – se divertindo com outros amigos; ou aquela pessoa especial  que você conheceu na adolescência e que dizia que você também era especial – mas hoje finge que não te conhece e você não entende o motivo? Exemplos de punhalada pelas costas não faltam. A novidade é que nunca são pelas costas, somos pegos de frente mesmo, devagar e ás vezes até abaixamos para que o golpe fique mais fácil. Antes de discordar sumariamente de mim, analise cada caso que veio á sua memória:  Aquele amigo de vários anos sempre foi divertido e companheiro, mas de vez em quando sumia, coincidência ou não, quando você estava desempregado; o amor especial era a melhor coisa na sua vida e também  quebrava seu coração de vez em quando preferindo as amizades e flertando com outro enquanto dizia que era brincadeira. 

     Sobre a sua promoção, bem, se a empresa não deu reconhecimento aos colaboradores mais antigos nem dá espaço ás minorias, seria possível fazer o mesmo com você. Ficou mais claro agora? Não quer dizer que devemos ficar neuróticos e desconfiados, mas  entender que...

     As pessoas dão sinais de suas intenções

   Este começo é para ajuda-lo a enxergar uma realidade que passa despercebida á maioria dos trabalhadores, porque não observamos as atitudes alheias o bastante para entender melhor seus comportamentos a ponto de prevenir ou minimizar danos. Mesmo que não se faça todos os gols do jogo, ainda podemos bater na trave e fazer o adversário recuar se soubermos usar as informações não verbais a nosso favor.



    Somos humanos, temos qualidades encantadoras e defeitos horríveis, só precisamos abrir nossos olhos e aceitar os fatos para decidir até que ponto estamos dispostos a sofrer um dano por alguém e quanta coragem teremos que investir para mudar o rumo da nossa história. Isso quer dizer que nenhum de nós é totalmente certo nem totalmente errado, no fundo cada um sabe para qual lado pende a própria balança e faz bem quem busca entender a balança dos outros. Agora, pode acontecer que a sua balança ande pendendo para o lado errado e sempre é tempo de equilibrar os pratos. Como eu digo e alguém já deve ter dito bem antes de mim, a humildade veste bem qualquer pessoa,  portanto, se esforce. Uma boa reflexão acompanhada de um café, chá ou apenas a quietude de um lugar onde se possa ver o céu, vai ajudar nesse mergulho em si, pois para mudar é preciso estar disposto e entender onde erramos primeiro. No próximo post vou falar sobre como sair do zero e deixar de apenas ver o jogo do banco reserva. Já está na hora de ser o titular desse time! 


Como você se vê ?

   

    Como você definiria o homem na foto? Antes de responder, tente dizer o que ele faz para viver, se é casado, se é feliz ou não, de onde ele é. Muitos pensarão que é um senhor em seus sessenta anos, provavelmente casado, talvez aposentado. Outros podem arriscar que ele seja contador ou dono de uma loja de carros usados, com essa pose, talvez até microempresário na Rua Augusta. Vou dar uma dica: uma das coisas que ele já disse foi “É necessário primeiro o conhecimento, a técnica. Depois é que vem a diversão.” Well, a menos que você já saiba de quem se trata, dificilmente irá imaginar quem é este senhor, porque a maneira como vemos as pessoas raramente tem a ver com quem elas são de fato e o mesmo vale para nós.

    Esta foto mostra um dos dançarinos clássicos mais famosos do mundo, Mikhail Baryshnikov que até hoje, depois dos sessenta, continua dançando. Particularmente gosto de histórias como a dele, porque foge do comum para nossa forma de pensar, mas mostra muito bem como cada pessoa é única, por isso ele é o exemplo de hoje. Como você se vê? A resposta a esta pergunta é valiosíssima, também pode ser perguntada de outras maneiras, geralmente usadas em entrevistas de emprego como “como você se define?” ou outras do tipo. As pessoas sempre vão tentar interpretá-lo a partir das lentes que elas têm. E a menos que seja alguém muito próximo, o risco de errar é bem grande, por isso é complicado deixar a tarefa de saber quem você é para outra pessoa, embora possam ajudá-lo bastante, não podem definir você completamente. 

    Atualmente eu e meu grupo de dança estamos nos preparando para a mostra interna deste ano. Entre muitas coisas que aprendemos juntos, uma delas é que cada dançarino tem o seu jeito único de dançar a mesma coreografia. Mesmo com toda sincronia, cada pessoa tem a sua “marca” pessoal, por mais que você aprenda com outros, vai fazer o que aprendeu com a sua própria cara.

    Que isso tem a ver com marketing pessoal?Existe uma frase bem antiga que diz “para ser amado, você tem que se amar primeiro”. É até óbvio demais não acha? No entanto a gente acaba se esquecendo, especialmente em situações de recomeço quando as circunstâncias deixam você em dúvida sobre suas potencialidades e até sobre seu valor. Existe também uma diferença entre ser quem você é, e a maneira como se mostra para as pessoas, hoje eu entendo que a imagem que projetamos através de gestos, linguagens e até do visual, precisa ser condizente com aquilo que queremos comunicar sobre nós mesmos, não se trata apenas de ser você mesmo, mas de comunicar o que realmente quer e no momento adequado. Se quiser ser aprovado numa entrevista ou conseguir um bom financiamento para sua empresa, qual a postura, a linguagem e o visual adequado? Na dúvida, se ponha no lugar do outro: que tipo de linguagem, postura e visual você aprovaria e qual não? Leve em conta que cada pessoa tem um jeito particular de pensar, ou seja, se você gosta de piercing e acha normal usá-los, considere que nem todo mundo pensa igual a você, então prepare-se. Ou deixe de usar ou pense em como reagirá quando for questionado sobre isso. A primeira impressão nem sempre é a que fica, mas pode ser a única oportunidade que você terá para ser aprovado, então invista em si mesmo e use sua linguagem (oral e visual) de forma estratégica. 

    Moro no mundo, mas não sou igual a todo mundo.Uma das atitudes que acho interessantes no Mikhail Baryshnikov é o fato dele investir muito no que faz. Para se tornar tão bom ele gastou muitas horas treinando, transpirando e se frustrando quando algo não saía bom. Aí treinava de novo e de novo e, cá entre nós, não é algo fácil e simples. Se você chegou até aqui já entendeu que acreditar importante, mas não é suficiente: sonhos na gaveta não produzem resultados. Seja ousado a ponto de investir nos seus sonhos de forma inteligente, invista em se conhecer, corrija as falhas e reforce os talentos. Mais uma coisinha e agora falando como dançarina: se errar faça de novo e de novo até acertar, se errar tudo bem, mas tente cometer erros diferentes!Boa semana, sucesso em seu marketing pessoal e até o próximo post!


“Não tento dançar melhor do que ninguém. Tento apenas dançar melhor do que eu mesmo.” Mikhail Baryshnikov  Imagens: internet 

domingo, 14 de agosto de 2016

Desinteligência artificial


Ah, as tecnologias de atendimento ao cliente, o que seria de nós sem elas? Um mundo melhor? Com menos perturbação nas horas impróprias? SAC's, telemarketings, mensagens de texto e de voz entre outras maneiras eletrônicas e insistentes de "atender". Nada disso é dispensável hoje em dia. Não que seja uma escolha da maioria, mas são respostas à nossa necessidade de fazer as coisas de modo mais ágil, prático e com maior resolução. Cá entre nós, são meios que  podem incomodar, mas foram feitas para ajudar.

No entanto, há um "espinho" nessa questão, e é baseado em dados, fatos e números. A grande maioria das empresas não sabe usar essas tecnologia para o bem do cliente.
Vejamos o caso dos Bancos como exemplo. O Itaú é líder de reclamações de atendimento, e por outro lado um campeão no uso de tecnologias voltadas aos consumidores; as companhias de telefone, como a Vivo, idem. Uma rápida pesquisa na internet aponta isso, e para quem quiser tirar a prova, fale com pessoas próximas, há bem mais críticas e rejeição do que elogios, e frequentemente pelos mesmos motivos. Como é que pode uma coisa dessas, gente?

O problema é o mesmo: há uma prática de desconstrução da credibilidade por inversão de valores por grande parte das companhias. O cliente é visto como um número, alguém de quem se deve tirar o lucro; e muitos clientes ainda se baseiam propagandas de marketing para depositar sua confiança, é uma cultura. Mas nenhuma das duas opções está correta. A insatisfação é inevitável diante dessa prática, e as redes sociais trazem os fatos para a luz da informação rápida, e o que era problema de um, se mostra como constatação de falha. Não há como negar que temos um serviço idealizado para resolver problemas, que, porém, se tornou mestre em causá-los.
Quer ver?

O PROCON  e a polícia civil registram centenas de casos diários de reclamação e denúncias vindas de empresas desse setor, ainda como exemplo, pois a realidade mostra uma situação pior. São ligações de cobrança feitas por empresas terceirizadas que não se importam em contatar o cliente em seu trabalho, mesmo que a lei seja clara em apontar essa prática como crime, falhas de segurança no uso de dados que as financeiras deveriam garantir que não ocorressem, atendimento impessoal, despreparo de colaboradores, sistemas desatualizados e sem sincronia (quem já não pecisou informar os mesmos dados para a mesma empresa em períodos curtos de tempo?) e a lista não acaba.


Infelizmente essa crescente mudança de prioridades está se espalhando, a empresa passou a ser o centro. A inteligência artificial assim representada por toda tecnologia como meio de e acesso à informação, é um facilitador de atendimento, feita para abrir portas, gerar comunicação, fazer fluir a informação e movimentar a economia. Se nada disso está acontecendo mesmo com uso tão intenso de toda essa ferramentaria, é porque essa inversão está totalmente errada. Assim me lembro de uma linda passagem na Bíblia que diz " o sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado". É como vejo o uso das tecnologia e inteligência artificial, algo para servir a si e corroborar uma economia cada vez mais impessoal. 

















Samaritano, a tecnologia que manda nos vilões do seriado Person of Interest... bad tec!
Imagens: internet

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Mostre a sua cara!



Refletindo sobre negócios e economia saudável, é inevitável pôr a lupa da análise sobre uma ocorrência pouquíssimo observada por ser silenciosa (e perigosa): a opressão que vem, igualmente, do colaborador. É comum é encontrar o oposto, situações de buliyng no escritório quase sempre partem de hierarquias superiores ou entre colegas de trabalho. Mas a trairagem não escolhe  valor de salário, ações em beneficio próprio à custa de esconder informações e outras fraudes, marcam mais do que aparentam. 

A princípio tal preocupação deveria ser só do  empregador, porém na realidade esse comportamento devastador pode custar o seu emprego, o negócio todo e clientes conquistados com dificuldade - mas que não voltam mais. Em tempos de crise, ter ou fazer parte de um negócio é responsabilidade dobrada;  detectar comportamentos nocivos e trazê-los à tona é mais do que um dever - seja do dono seja do empregado - porque permitir canalhices está na lista dos motivos de falência. Sem precisar pensar muito, este efeito é indesejado e destruidor.


O problema é que pequenas empresas tendem a por um véu sobre o comportamento de seus colaboradores, focando mais no resultado imediato que é o financeiro, sem avaliar as consequências desses deslizes para o futuro., É o costumeiro ciclo de "deixar como está" para ver como é que fica, e tem muito a ver com o relacionamento de amizade com sócios e um prestígio pelo resultado financeiro visível. Infelizmente nem sempre o que parece é de fato. As empresas são mais do que fontes de renda familiar, elas têm função social com alcance e repercussão em todo o território onde estão sediadas.  Observar, refletir e agir no comportamento da equipe, avaliando melhor os que estão entrando, inclusive fazer uma análise pessoal, mostra que queremos caminhar para o que é bom. 

O fato de sermos falhos em nossa humanidade não nos isenta da responsabilidade do que fazemos ou permitimos até com nosso silêncio, e não quer dizer que teremos que permanecer reféns de atitudes duvidosas, sejam nossas, seja de nossos cooperadores no negócio. Fazer o que é certo, faz dar certo.













Personagem capitão Nascimento: o que é certo, é certo.


Imagens: internet

domingo, 31 de julho de 2016

Pequenas e grandes empresas: tamanho ainda é documento?


Estive pesquisando sobre economia no Brasil, e uma das coisas que descobri é que a maioria das empresas brasileiras é de pequeno porte.  Isso explica muitas coisas, uma delas é o porquê tantas práticas de qualidade altamente recomendadas não são praticadas em larga escala no Brasil. A maioria dos micro e pequenos negócios são familiares, onde dois ou três dão conta.

 Quando essas micro vão ganhando musculatura empresarial, começam a contratar mais e a se especializar em seu segmento, dificilmente há um planejamento para acompanhar esse crescimento. E quando há, a última coisa que atrai a preocupação dos sócios é o treinamento das pessoas. Sim, os recursos humanos sempre ficam por último. É por isso que existe tanto problema de atendimento, tantas demissões sem fundamento e tanto assédio moral no Brasil.

O SEBRAE por exemplo, aponta que oitenta por cento dessas empresas acaba no primeiro ano e um dos motivos é deixar problemas de gestão não tratados. Falta de planejamento, de informação e a cultura de ir fazendo as coisas do jeito que dá, são fatores que andam de mãos dadas para dar rasteira nas MPE´s. Infelizmente a falta de estudo - e me refiro  à cultura de não investigar nem planejar nada- afeta muito mais do que imaginamos, não só às empresas como aos profissionais também.  
Mas não se pode pensar da mesma forma diante da mudança.

 Conforme o negócio sobrevivente vai crescendo, seu formato tem que crescer também, incluindo principalmente mudar a forma de pensar. Isso sim vai determinar a estatura da empresa, porque mesmo com pouca gente no batente, terá finanças saudáveis, clientes satisfeitos e colaboradores bem treinados, remunerados com dignidade e habilitados para expandir, porque é um conjunto de fatores na linha de frente do crescimento.

 Que o relaxo e a falta de consciência empresarial fiquem no passado, novas empresas podem ser grandes e fortes, independente do tamanho. Basta fazer a lição de casa.

E falando nisso.. o que acha de colaboradores que manipulam seus chefes para benefício próprio?

















Imagens: internet

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Não, não são para um mundo assim.

O Brasil ainda está em choque pelo ocorrido no final de maio com a adolescente carioca. Vi gente trancando as palavras diante da TV sem saber o que dizer frente aos fatos sombrios nas reportagens. Muitos, imagino, sem saber como reagir à crueldade narrada, outros, como eu, congelados por dentro sem querer acreditar na tripla destruição - moral, emocional e física - de uma vida.

Mas existe o questionamento sobre até onde vai a responsabilidade sobre as crianças e jovens nesses tempos onde certo e errado são cada vez mais relativos.

De uns anos para cá, os verbos "educar" e "proteger" tem um sentido mutante que envolve cada vez mais liberdade e menos correção, esta última é até mesmo mal vista pelos mais modernos. Então vem a máxima: "filho é pro mundo", entendendo que a direção da vida dos filhos deve ser pautada nos conceitos da cultura vigente.  Infelizmente já houve muita barbaridade nesse território - crianças tratadas como se fossem de plástico, como objetos,  menos como crianças - daí essa gangorra oscilando entre proibir tudo e deixar fazer quase tudo. Mas a realidade nos chama a repensar o presente, porque essa forma de educar pelo senso comum, é um tiro no pé das famílias e da sociedade.

O mundo não é um babá que conta histórias, sua beleza fascinante e sua cultura vigente são voláteis, mudam por razões próprias que dificilmente levam em conta a segurança humana e a proteção dos direitos. Vamos concordar: quando falamos em "mundo", assim nos referimos a todo tipo de acontecimento a que estamos sujeitos mas que podemos escolher experimentar ou não. Vamos à parte que nos cabe. Crianças e adolescentes são dependentes e precisam do amparo da família, isso é o que a lei diz. A lei, não conselhos mutantes.

Infelizmente vivemos em uma época em que poucos dizem "não" aos filhos, jovens e crianças, para não parecer chatos ou por achar que não tem nada demais querer agradar, e aí falo de inúmeros pais amorosos que zelam por suas sementes. Chegou o momento em que vamos ter que deixar a moda de lado, e plantar essas sementes no solo dos princípios, assim penso, para que cresçam firmes, sadios emocionalmente, cientes de sua humanidade e claro, inteiros e vivos por favor, Ninguém gera filhos para vê-los ser desintegrados por um mundo sem amor.















Tilda, uma linda bonequinha sem boca, aqui, representa o silêncio diante da inocência violada.




Imagens: internet