A verdade é que pensar unilateralmente, nesses casos, é reagir de modo emocional, quando
devemos ser racionais para resolver conflitos.
Ser tratado com justiça e tudo que a precede, como respeito
e valores morais elevados, é motivante,
só que a noção de “justiça” pode não ser a mesma para todos,
especialmente nas relações de trabalho. Passei por uma experiência conflituosa (e resolvida) que me ajudou a entender três conceitos motivacionais no trabalho, e assim
conciliar os interesses de forma mais equilibrada.
Reparação, compensação e premiação.
Você usa reparação como forma de dizer que está atento aos
esforços de seu patrão ou empregado. Sabe aquela falta que eles nunca descontaram? Você pode reparar colocando suas tarefas em
dia ou ainda arrumando aquele arquivo bagunçado que ninguém quer se aproximar. E
se o seu colaborador já fez inúmeros quebra-galhos, é uma boa escolha dar a ele
um período remunerado a mais depois do feriado prolongado ou até abono. O importante é que isso fique claro: diga a que se refere essa
atitude, porque o que não é falado, é como se não existisse.
Você pode compensar seu empregador ou colaborador quando algo custoso e frequente precise ser
feito. Supondo que seja necessário sair no meio do dia durante uma semana para
ir ao mecânico devido a uma pane no seu carro, por exemplo. Pode propor estender o horário nesses dias ou mesmo
resolver questões incômodas que não façam parte da sua grade de atividades mas sejam importantes para a empresa. Uma mão lava a outra.
A premiação expressa gratidão, admiração ou incentivo por excelência
no trabalho e gestão diferenciada. Se for premiar, diga o motivo - que você está expressando gratidão, admiração etc, alegre-se com a alegria alheia e depois esqueça o assunto. O que é dado, seja dado de coração e jamais usado
como pretexto para cobrar alguma coisa, o famoso "jogar na cara".
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